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  • Foto do escritorDra. Carolina Resende

Miomas uterinos: 10 Perguntas e Respostas

A incidência de #miomatose #uterina nas mulheres é alta, pode chegar a 80%, se você não tem #mioma, provavelmente conhece alguma #mulher que tem. Quando não causam sintomas não requerem tratamento, mas precisam ser acompanhados. Veja as principais dúvidas das pacientes que tem miomas e as nossas respostas.


1. Mas o que é mioma?

É o tumor pélvico benigno mais comum nas mulheres. Tem origem na célula muscular lisa da parede uterina. Variam muito de tamanho, desde microscópicos até maiores que 10 cm.

2. Onde estão localizados?

Eles são classificados como submucosos quando estão localizados na camada mais interna da parede do útero, abaulando o endométrio; intramurais quando estão na parede uterina e subserosos quando localizados na camada mais externa da parede uterina, expandindo para a cavidade pélvica.

3. É um câncer?

Não. Miomas são tumores benignos que não tem risco de tornarem-se um câncer.

4. Por que aparecem?

Raça e tendência genética são fatores importantes, alimentação também pode acelerar o crescimento dos miomas, a primeira menstruação antes dos 10 anos e obesidade são fatores de risco.

5. Quais são os sintomas dos miomas?

Depende muito da localização, do tamanho e da quantidade de miomas. Podem não apresentar sintoma nenhum, mas o é comum causarem aumento do fluxo menstrual e ciclos prolongados. Fluxos muito abundantes podem resultar em anemia, perda de produtividade e desconforto social. Outros sintomas que podem estar presentes são a dor pélvica, dor na relação, urgência para urinar e mais raramente dificuldade para urinar.

6. Posso engravidar?

Em grande parte das vezes é possível engravidar, mas quando o mioma distorce a cavidade endometrial, no caso dos mioma submucosos ou dos miomas intramurais grandes, que abaulam a cavidade, pode haver dificuldade para engravidar e aumento do risco de abortamento e parto prematuro.

7. Como é o diagnostico?

O ginecologista pode suspeitar durante a consulta pela queixa de sangramento aumentado ou na palpação durante o exame físico. O ultrassom pélvico ou transvaginal confirma o diagnóstico. Outros exames como a ressonância magnética e histeroscopia diagnostica podem ser necessários.

8. Tem tratamento?

Mulheres que não tem sintomas não precisam de tratamento, mulheres sintomáticas podem precisar de tratamento medicamentoso ou, em alguns casos, de cirurgia.

O tratamento medicamentoso normalmente é hormonal, com pílulas, adesivo transdérmico, anel vaginal, implante subdérmico, injetáveis intramusculares ou #DIU hormonal. Também são usados anti-inflamatórios e antifibrinolíticos. Agonistas Rh são usados temporariamente em alguns casos.

9. E como é o tratamento cirúrgico do mioma?

O #ginecologista é quem indica o tratamento cirúrgico, normalmente nos casos em que não há melhora dos sintomas com o tratamento medicamentoso ou quando o mioma estiver dificultando uma gravidez. Também pode ser indicado em miomas muito grandes.

A #miomectomia, ou retirada dos miomas, é a opção para quem deseja ter filhos, mas pode haver novo crescimento de miomas após a cirurgia, por isso, para quem já não deseja mais filhos a #histerectomia, ou retirada do útero é a melhor opção.

O tratamento cirúrgico pode ser realizado de várias formas, a abordagem minimamente invasiva é preferível por ter recuperação mais rápida, menor risco de infecção e melhor resultado estético.

As vias minimamente invasivas são a histeroscopia cirúrgica, no caso de miomas submucosos, a laparoscopia nos miomas intramurais e subserosos, ou ainda a histerectomia via vaginal, quando houver indicação para retirar o útero.

Há ainda como opções de tratamento a embolia das artérias uterinas e o ultrassom focado por ressonância magnética. Não é recomendada a gravidez após esses tratamentos.

10. Como eu posso evitar?

Uma dieta adequada, rica em verduras, legumes e frutas e pobre em carnes vermelhas e derivados lácteos diminuem o risco do desenvolvimento dos miomas. Aumentam os risco o consumo de álcool, principalmente cerveja, e deficiência de vitamina D.




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